A Pastoral
do Povo de Rua, que trabalha junto à população de rua e pertence à
arquidiocese de Juiz de Fora, acaba de adquirir uma sede, onde poderão
ser realizados outros serviços de ajuda, além dos que já vêm sendo feitos até o
momento. Segundo os coordenadores do projeto, Aline Elisa de Souza e Bruno
César Britto, a sede atenderá às segundas, quartas e sextas, de 13h às 18h,
e às terças e quintas, de 8h às 12h.
"Esta casa tem o objetivo de ser um espaço
de convivência para os moradores de rua, oferecendo ajuda nas dificuldades,
buscando soluções para os problemas do dia-a-dia, promovendo palestras
educativas e informativas. Queremos também oferecer um grupo de apoio para quem
tem dependência química, com reuniões mensais; além de um espaço cultural para
exibição de filmes, biblioteca...", diz Aline.
Também está nos planos do grupo as tardes de
lazer, com jogos, confraternizações e ser um espaço de acolhida para os que
necessitarem, como no caso de migrantes - pessoas que passam pela cidade em
direção a outros lugares - que não sabem onde encontrar os serviços que
precisa, como médicos, dentistas e orientações para tirar documentos.
Pastoral do Povo de Rua A Pastoral sempre
teve um trabalho diretamente ligado à rua e, segundo Aline e Bruno, vai continuar
sendo assim. "O trabalho não vai
mudar, só melhorar", explica Aline. A casa surgiu de uma necessidade
que os próprios moradores de rua apontaram. "Às vezes, a gente chegava e
eles perguntavam onde poderiam nos encontrar, caso precisassem. E a gente não
tinha uma sede", lembra.
"Acreditamos que será um espaço só deles.
Nós vamos coordenar a casa, mas são eles que vão colaborar na organização e
funcionamento... vamos colher sugestões do que eles esperam deste local para
que a gente possa adaptar a casa ao que eles realmente necessitam", completa Aline.
A sede não pretende ser um albergue, pelo
contrário. "O espaço não é suficiente e este também não é nosso objetivo.
Não queremos fazer um trabalho paralelo ao que já existe aqui na cidade. A
Pastoral busca encaminhar para a entidade certa, que poderá resolver o problema
da pessoa, e não repetir o mesmo atendimento", avisa. "Somente em
casos especiais, quando a entidade não conseguir solucionar o problema, a Pastoral
pretende ajudar na solução".
Deus abençoe esta iniciativa! Amém!
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