QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Ano Litúrgico B - 2024 - Evangelho de Jesus Cristo SEGUNDO SÃO MARCOS.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Pastoral do Menor :missão e ação!




A Pastoral do Menor tem seus inícios na cidade de São Paulo, no ano de 1977 tendo como missão a “promoção e defesa da vida da criança e do adolescente empobrecido e em situação de risco, desrespeitados em seus direitos fundamentais” . A partir de 1982, com a realização das Semanas Ecumênicas em São Paulo, iniciativa da Pastoral do Menor, a organização foi ganhando força e se enraizando em outras cidades e estados brasileiros. Em 1987, com a Campanha da Fraternidade da CNBB, que trazia como tema “A Fraternidade e o Menor” e como lema “Quem acolhe o menor a mim acolhe”, essa pastoral ganhou um novo impulso. Está presente hoje em 21 Estados da Federação.

A Pastoral do Menor se propõe, à luz do evangelho, estimular um processo que visa à sensibilização, à conscientização crítica, à organização e à mobilização da sociedade como um todo, na busca de uma resposta transformadora, global, unitária e integrada à situação da criança e do adolescente empobrecidos e em situação de risco, promovendo, nos projetos de atendimento direto, a participação das crianças e adolescentes, como protagonistas do mesmo processo.”

Veja a atuação prática desta Pastoral em relação à redução da maioridade penal?

A Pastoral do Menor Nacional, organismo da CNBB, elaborou carta dirigida aos deputados federais que integram a Comissão Especial de Elaboração da PEC do rebaixamento da idade penal. Em entrevista a Rádio do Vaticano, o Bispo referencial da Pastoral do Menor Nacional, Dom Luiz Gonzaga Fechio, explica os argumentos pelos quais a Pamen Nacional se posiciona contraria à aprovação da PEC 171/93.

O Bispo enfatiza que, baseado em todos os dados, pesquisa e estudos sobre o assunto, diante do contexto caótico do sistema penal brasileiro; da situação social excludente no qual vivem uma parcela da juventude brasileira e, ainda, especialmente pelo sentimento cristão, a Igreja não pode aceitar que a PEC seja aprovada. “Não é a solução para resolvermos a situação difícil por qual passa nosso irmão menor de 18. Precisamos trabalhar as causas e não efeitos”, disse o bispo.

O bispo espera que a carta propicie aos deputados uma reflexão profunda e tomada de consciência de que, somente vão fazer justiça, quando possibilitarem através de políticas públicas, que o jovem  tenha condições de ser um cidadão e viver com dignidade, somente deste modo, ele não terá meios de ser envolvido pelas circunstâncias adversas como o tráfico de drogas. “Não somos favoráveis à impunidade, somos favoráveis que o ECA seja melhor efetivado, levado a sério no que diz respeito as medidas sócio educativas”.


O bispo evoca a consciência Cristã dos deputados, idagando-os: “O que Jesus faria no nosso lugar? Com certeza, não enviaria adolescentes  às prisões”.

Canto africano - Rede Aica

Canto africano apresentado pelas crianças e adolescentes da Rede de Atendimento e Integrado à Criança e ao Adolescente da Pastoral do Menor da Arquidiocese de Vitória (Rede Aica), na abertura da III Semana Estadual de Direitos Humanos do Espírito Santo, realizada nesta segunda-feira (05-12-2011), no Palácio Anchieta, Vitória.


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