QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Ano Litúrgico B - 2024 - Evangelho de Jesus Cristo SEGUNDO SÃO MARCOS.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Formação Litúrgica: Espaços na Missa!



A Nave (assembléia) (O que diz a I.G.M.R.)

Na nave, os fiéis se reúnem em assembléia para participar das celebrações. A nave é muito importante e deve ter garantidas a funcionalidade e a comodidade. O lugar deve induzir ao respeito e ao silêncio. Deve-se prever um fluxo eficiente das pessoas em determinados momentos da liturgia, por exemplo, nas diversas procissões previstas (entrada, oferendas e comunhão). Para isso, corredores central e laterais são calculados levando em consideração o público almejado e em conformidade com a legislação municipal (se houver).


Nas novas igrejas, disponham-se os bancos ou as cadeiras de tal forma que os fiéis possam facilmente assumir as posições requeridas pelas diferentes partes da celebração e aproximar-se sem dificuldades da sagrada Comunhão. Cuide-se que os fiéis possam ver e ouvir, com facilidade, quem preside, o diácono e os leitores.


A forma ideal para a celebração litúrgica renovada após o Concílio, não é a de igrejas com naves compridas, mas uma disposição que favoreça tanto a aproximação entre a assembléia e o presbitério como a participação.

Coro (animadores dos cantos)



O local ocupado pelos cantores e pelos instrumentos musicais deve estar inserido na nave, pois estes fazem parte da assembléia. Por isto, recomenda-se não mais projetar um espaço tipo mezanino. O importante é que toda a assembléia sinta-se motivada a participar dos cantos, animados pelo grupo de cantores.

Batistério (fonte batismal)



Na construção do batistério seja destacada e realçada a dignidade do sacramento do Batismo. Seja o lugar adequado para as celebrações comunitárias. Convém projetar uma sala batismal. Pode-se inserir o batistério na própria igreja, na nave central ou lateral, mas separada do presbitério e em plano mais baixo em relação a este.

A liturgia fala da “fonte batismal”. Esta idéia do batistério-fonte pode ser visualizada fazendo jorrar verdadeiro jato de água nascente.

Capela da Reconciliação (confessionário)

Este espaço deve facilitar o contato pessoal e o diálogo entre o fiel e o sacerdote, e permitir que sejam adotadas as posturas convenientes: de pé, sentado ou de joelhos. Seja um local discreto, mas à vista, que possua duas cadeiras e uma pequena mesa. O ideal é que, dentro do corpo da igreja, se preveja um espaço que ao mesmo tempo faça parte da nave e dela se distinga.



Capela do Santíssimo (O que diz a I.G.M.R.)

O centro do espaço celebrativo é o altar, no qual o pão é consagrado e repartido. A reserva eucarística deve ficar fora do presbitério, numa capela própria para a oração individual e comunitária. Nessa capela, eventualmente, podem ser celebradas missas com menor número de fiéis. Caso não possa haver capela do Santíssimo, é possível colocar um tabernáculo no presbitério, mas em harmonia com o altar, o ambão e a cadeira presidencial. O sacrário deve ser digno e nobre, imóvel e sólido; necessita ter fechadura, não pode ser transparente. Sua forma, seu estilo e o material devem considerar as demais peças e formar com elas um conjunto. Tecidos rendados, letreiros, flores ou outros enfeites não ajudam a elevar a dignidade da peça e do seu conteúdo, pelo contrário.



A lâmpada do Santíssimo acesa indica a presença da Reserva Eucarística. Pela força de seu simbolismo deveria ser alimentada por material vivo: óleo, cera, parafina... contudo a lâmpada elétrica também é permitida. Deve-se evitar rigorosamente a utilização imprópria de recursos do tipo luz néon, frases luminosas e outros artifícios inadequados. O mobiliário da Capela do Santíssimo deve ter genuflexórios para proporcionar momentos de oração e adoração ao Santíssimo para quem preferir utilizar a posição de joelhos.

Dicas Litúrgicas - Espaço Litúrgico


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