A Nave (assembléia) (O que diz a I.G.M.R.)
Na nave, os fiéis se reúnem em assembléia para participar
das celebrações. A nave é muito importante e deve ter garantidas a
funcionalidade e a comodidade. O lugar deve induzir ao respeito e ao silêncio.
Deve-se prever um fluxo eficiente das pessoas em determinados momentos da
liturgia, por exemplo, nas diversas procissões previstas (entrada, oferendas e
comunhão). Para isso, corredores central e laterais são calculados levando em
consideração o público almejado e em conformidade com a legislação municipal (se
houver).
Nas novas igrejas, disponham-se os bancos ou as cadeiras de
tal forma que os fiéis possam facilmente assumir as posições requeridas pelas
diferentes partes da celebração e aproximar-se sem dificuldades da sagrada
Comunhão. Cuide-se que os fiéis possam ver e ouvir, com facilidade,
quem preside, o diácono e os leitores.
A forma ideal para a celebração litúrgica renovada após o
Concílio, não é a de igrejas com naves compridas, mas uma disposição que
favoreça tanto a aproximação entre a assembléia e o presbitério como a
participação.
Coro (animadores dos cantos)
O local ocupado pelos cantores e pelos instrumentos musicais
deve estar inserido na nave, pois estes fazem parte da assembléia. Por isto,
recomenda-se não mais projetar um espaço tipo mezanino. O importante é que toda
a assembléia sinta-se motivada a participar dos cantos, animados pelo grupo de
cantores.
Batistério (fonte
batismal)
Na construção do batistério seja destacada e realçada a
dignidade do sacramento do Batismo. Seja o lugar adequado para as celebrações
comunitárias. Convém projetar uma sala batismal. Pode-se inserir o batistério
na própria igreja, na nave central ou lateral, mas separada do presbitério e em
plano mais baixo em relação a este.
A liturgia fala da “fonte batismal”. Esta idéia do
batistério-fonte pode ser visualizada fazendo jorrar verdadeiro jato de água
nascente.
Capela da Reconciliação (confessionário)
Este espaço deve facilitar o contato pessoal e o diálogo
entre o fiel e o sacerdote, e permitir que sejam adotadas as posturas
convenientes: de pé, sentado ou de joelhos. Seja um local discreto, mas à
vista, que possua duas cadeiras e uma pequena mesa. O ideal é que, dentro do corpo da igreja, se preveja um
espaço que ao mesmo tempo faça parte da nave e dela se distinga.
Capela do Santíssimo
(O que diz a I.G.M.R.)
O centro do espaço celebrativo é o altar, no qual o pão é
consagrado e repartido. A reserva eucarística deve ficar fora do presbitério,
numa capela própria para a oração individual e comunitária. Nessa capela,
eventualmente, podem ser celebradas missas com menor número de fiéis. Caso não
possa haver capela do Santíssimo, é possível colocar um tabernáculo no
presbitério, mas em harmonia com o altar, o ambão e a cadeira presidencial. O
sacrário deve ser digno e nobre, imóvel e sólido; necessita ter fechadura, não
pode ser transparente. Sua forma, seu estilo e o material devem considerar as
demais peças e formar com elas um conjunto. Tecidos rendados, letreiros, flores
ou outros enfeites não ajudam a elevar a dignidade da peça e do seu conteúdo,
pelo contrário.
A lâmpada do Santíssimo acesa indica a presença da Reserva
Eucarística. Pela força de seu simbolismo deveria ser alimentada por material
vivo: óleo, cera, parafina... contudo a lâmpada elétrica também é permitida. Deve-se evitar rigorosamente a utilização imprópria de
recursos do tipo luz néon, frases luminosas e outros artifícios inadequados. O mobiliário da Capela do Santíssimo deve ter genuflexórios
para proporcionar momentos de oração e adoração ao Santíssimo para quem
preferir utilizar a posição de joelhos.
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