Hoje iremos utilizar as palavras do Padre Paulo Ricardo para explicar a Festa da Divina Misericórdia:
O
bem-aventurado Papa João Paulo II beatificou e canonizou, no ano 2000, sua
conterrânea Santa Faustina Kowalska, uma santa religiosa que recebeu visões e
revelações de Nosso Senhor a respeito da Divina Misericórdia. Em seu famoso
diário, Santa Faustina relata o momento em que Jesus lhe pediu a instituição da
festa da Sua Misericórdia:
"A Minha imagem
já está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa
Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo
depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia." [1]
Atendendo
ao apelo do próprio Jesus pelas palavras de Santa Faustina, João Paulo II
estabeleceu o segundo domingo da Páscoa – tradicionalmente conhecido como
Dominica in Albis – como a festa da Divina Misericórdia.
O
padre Reginald Garrigou-Lagrange, ao explicar por que "Mãe de misericórdia
é um dos maiores títulos de Maria", distingue a "misericórdia, que é
uma virtude da vontade, e a piedade sensível, que não passa de uma louvável
inclinação da sensibilidade". Esta última – que "nos leva a nos
compadecer dos sofrimentos do próximo, como se nós o sentíssemos em nós
mesmos" – é própria apenas dos seres humanos, não de Deus, "já que
[Ele] é um espírito puro" [2]. Nas palavras de Santo Tomás de Aquino,
"não é próprio de Deus contristar-se com a miséria de outrem" [3].
Mas, é própria de Deus a misericórdia, que é fundada na vontade. Ao dirigir-se
às criaturas, Ele sempre as ama misericordiosamente.
Hoje terminaremos com a oração de Santa Faustina, oremos juntos:
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