Colaboração: Site da Canção Nova
O que é a Jornada Mundial
da Juventude?
A JMJ é um evento criado
por São João Paulo II, em 1986, que reúne jovens católicos de todo o mundo. Tem
o intuito de celebrar a fé em Jesus Cristo e mostrar o rosto jovem da Igreja. A
maior reunião de jovens católicos do mundo tem atravessado gerações e
fronteiras, e reunindo pessoas dos quatro cantos do planeta.
Como surgiu?
Dois eventos importantes
marcaram a história inicial da JMJ: o Jubileu dos jovens em Roma para o Ano
Santo da Redenção, em 1984, quando João Paulo II entregou a cruz aos jovens em
22 de abril.
Em 1985, aconteceu o
Encontro Mundial dos Jovens, por ocasião do Ano Internacional da Juventude,
proclamado pela ONU. O Papa João Paulo II dedicou então uma Carta Apostólica
aos Jovens, convidando-os para mais um encontro em Roma: a primeira Jornada
Mundial da Juventude, em 1986.
Em 1987, o saudoso
Pontífice polonês convocou os jovens a um encontro em Buenos Aires, tornando a
JMJ um encontro de peregrinação internacional. Nesta edição, João Paulo II
reafirmou o que vinha dizendo aos jovens desde o início de seu pontificado:
“Vós sois a esperança da Igreja, vós sois a minha esperança”.
Curiosidades
Uma jornada especial foi a
de Czestochowa, em 1991, a primeira edição depois da queda do Muro de Berlim,
na qual jovens vindos de dois blocos separados e hostis (oriente e ocidente)
puderam, finalmente, celebrar de mãos dadas a fé em Jesus Cristo.
A Jornada de 2000 também
foi especial. Mais de 2 milhões de jovens foram a Roma para celebrar o Jubileu
da Igreja. Essa edição ficou marcada pela espontaneidade de João Paulo II na
vigília de Tor Vergata, que cantou e se animou com os jovens.
A Espanha foi o primeiro
país a organizar, duas vezes, duas Jornadas com o mesmo anfitrião: Dom Rouco
Varela. Ele era arcebispo de Santiago de Compostela na Jornada de 1989 e
Cardeal de Madrid na Jornada de 2011.
Também em Madrid, mais de
700 mil exemplares do Youcat, o catecismo jovem da Igreja Católica, foram
distribuídos, em seis línguas.
Rompendo barreiras: em
1985, um grupo de jovens alemães conseguiu a “Cruz dos Jovens” para além da
“Cortina de Ferro”, em Praga, Tchecoslováquia, um dos países mais fechados da
época. A “Cruz da JMJ” tornou-se assim o símbolo da comunhão com o Papa e sinal
de que não há portas fechadas para o Evangelho.
O Ícone de Nossa Senhora,
segundo símbolo da JMJ, foi dado aos jovens por São João Paulo II, em 2003.
Desde então, o Ícone – uma cópia fiel de um antiquíssimo ícone encontrado na
Basílica de Santa Maria Maior – tem acompanhado a Cruz em suas peregrinações.
Veja também:
Cruz e ícone de Nossa
Senhora: símbolos da JMJ
As duas maiores Jornadas,
em termos de públicos, aconteceram sob temas missionários: Em Manila, “Como o
Pai me enviou, também eu vos envio” ( Jo 20,21 ) e no Brasil, “Ide e fazei
discípulos entre as nações!” (Mt 28,19).
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