QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Ano Litúrgico B - 2024 - Evangelho de Jesus Cristo SEGUNDO SÃO MARCOS.

domingo, 27 de novembro de 2011

O que é o tempo do advento?

Tempo do Advento - Tempo de espera

Curiosidades: Anos litúrgicos - A, B e C

O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.


Cores litúrgicas

O altar, o tabernáculo, o ambão, a estola e a casula usadas pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor, que varia ao longo do ano litúrgico. Na verdade, a cor usada num certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário litúrgico, fica estabelecida uma determinada cor (a excepção vai para as igrejas que celebram naquele determinado dia o seu santo padroeiro).

Desta forma, concluiu-se que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis:


Branco


- Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas da Virgem Maria, de São João Evangelista (apóstolo) e dos Santos, excepto dos mártires e dos apóstolos. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Sempre é usado em missas festivas.

Vermelho

- Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas de Crisma, celebradas normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires.

Verde


- Usa-se nos domingos normais e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.

Roxo

- Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos Fiéis Defuntos e na celebração da penitência.

Rosa

- O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.

Preto


O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.- Representa o luto da Igreja. Usa-se na celebração do Dia dos Fiéis Defuntos e nas missas dos Fiéis Defuntos.

Cálculo do atual ano litúrgico
A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.

Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.

Exemplo:

1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
2009 é 2+0+0+9 = 11

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Festa de Cristo Rei...

Festa de Cristo Rei


 
Origem

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.

Celebração da Santa Missa

A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. 

Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade 

Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas


não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. 

“Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). 


Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39). Um reino de sacerdotes. Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. 

Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. 

A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor. Leituras: Daniel 7,13-14; Apocalipse 1,5-8; João 18,33-37 Contexto: 1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. 



Objetivo da Liturgia

Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui. 2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa. 3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.
  
Eduardo Rocha Quintella

BANDA VIDA RELUZ - Diante do Rei (Ao Vivo)

domingo, 23 de outubro de 2011

Dunga - "Alegrai-vos sempre no Senhor"

Seja bem vindo amado ou amada em Deus!

Oro a Deus para que você, que entrou no blog, tenha uma experiência de amor com Jesus o filho unigenito de DEUS!

Fiquem com uma pregação muito UNGIDA do DUNGA da Comunidade Canção Nova: Paz e Bem!

Palavra: Filipenses 4. 4-9
4. Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!

5. Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo.

6. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças.

7. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.

8. Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos.

9. O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco.

Palavra do Senhor! Graças a Deus!
 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pregação: "Eu sou a luz do mundo, quem crê em mim não anda nas trevas"

Sejam bem vindos amigos e amigas em Cristo!

Estou aqui, em nome de Deus para deixar mais uma pregação.

Oração:
Que Deus possa atingir seu coração, para que você tenha um verdadeiro ENCONTRO com JESUS CRISTO! Que o Senhor te abençoe e te guarde!

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vosso fiéis
E acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
OREMOS:
Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo,
Fazei que apreciemos retamente todas as coisa, segundo o mesmo Espírito,
E gozemos sempre da Sua consolação, por Cristo Senhor Nosso. Amém!

Apresentação:
Me chamo Alessandro, sou casado e sirvo no grupo de oração nos ministérios: do núcleo, pregação e comunicação.

Tema:
"Eu sou a luz do mundo, quem crê em mim não anda nas trevas"

Motivação:
   A verdadeira páscoa para nós Cristãos é diferente da derrota na Cruz, possui o sentido da absoluta ESPERANÇA! Jesus Cristo se doou por nós morrendo na Cruz, para nos dar a vida novamente. Por que ao vencer a morte RESSUCITANDO, ele quebrou para SEMPRE os crilhões do "encardido"(demônio segundo o saudoso padre Leo).
   Amado ou amada coloque a mão em seu coração e ore dizendo: Que Deus possa se revelar a mim na palavra da verdade e na luz que dissipa as trevas. Amém!


Palavra de Deus: ATOS DOS APÓSTOLOS 4. 1-12

1. Enquanto eles falavam ao povo, vieram os sacerdotes, o chefe do templo e os saduceus,
2. contrariados porque ensinavam ao povo e anunciavam, na pessoa de Jesus, a ressurreição dos mortos.
3. Prenderam-nos e os meteram no cárcere até o outro dia, pois já era tarde.
4. Muitos, porém, dos que tinham ouvido a pregação creram; e o número dos fiéis elevou-se a mais ou menos cinco mil.
5. No dia seguinte reuniram-se em Jerusalém os chefes do povo, os anciãos, os escribas,
6. com Anás, sumo sacerdote, Caifás, João, Alexandre e todos os que eram da linhagem pontifical.
7. Colocando-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em que nome fizestes isso?
8. Então Pedro, cheio do Espírito Santo, respondeu-lhes: Chefes do povo e anciãos, ouvi-me:
9. se hoje somos interrogados a respeito do benefício feito a um enfermo, e em que nome foi ele curado,
10. ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: foi em nome de Jesus Cristo Nazareno, que vós crucificastes, mas que Deus ressuscitou dos mortos. Por ele é que esse homem se acha são, em pé, diante de vós.
11. Esse Jesus, pedra que foi desprezada por vós, edificadores, tornou-se a pedra angular.
12. Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos.

Reflexão da palavra
       Irmãos e irmãs em Jesus Cristo, é muito oportuno partilhar esta palavra que foi escrita pelo Evangelista Lucas que dá prosseguimento à missão deixada por Jesus Cristo o filho de Deus.
       Para continuarmos esta missão devemos pedir a unção do Espírito Santo, poia Ele irá nos revelar o que Deus quer para a nossa vida e TUDO o que Deus quer para cada um de nós é PERFEITO.
       Contudo amados e amadas, quando nos colocamos a serviço de Deus devemos entender que haverão dificuldades. E quando elas aparecerem devemos perguntar a Deus de forma correta:
    - Quando perguntamos Por que? Nós fechamos o nosso coração aos ensinamentos de Deus e as vezes caimos na tentação de culparmos a Deus e aos Irmãos por nossos problemas. No entanto, quando perguntamos Para que? nós nos abrimos totalmente a vontade de Deus e nos colocamos em suas carinhosas mãos.
       Saiba que o Pai é poderoso o suficiente para TRANSFORMAR mal em bem!
       Exemplos:1º O apóstolo Paulo em sua conversão e em sua prisão.
                          2º A vida de Jó
                          3º A morte de Jesus na Cruz
        Para não cairmos devemos fixar os nossos olhos em DEUS! Para isto os Cristãos tem três fortalezas: A oração, A bíblia e a Eucaristia
        Exemplo: Martin Lutero - era padre, mas porque não teve uma profunda intimidade com a eucaristia. Contrario a ele, temos Francisco de Assis - foi perseguido pela própria Igreja Católica, pois ele denunciava os erros dela, mas não se revoltou, foi obediente e ficou firme nas três fortalezas do Cristão, por isso, se tornou santo!
        Como esta pregação propõem, quando deixamos a luz de Jesus no invadir por completo nós temos a certeza do triunfo, pois as tribulações virão, mas a escuridão se dissipará pela luz intensa de Jesus! Amém!

Final:

Oração de São Francisco


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pregação: Fuga do Pecado

Bom dia, Boa tarde ou boa noite!
Deus abençoe a cada um de vocês amados de Deus!

Esta pregação tem por TEMA: FUGA DO PECADO
Vamos pedir a força do Espírito Santo, para que Deus nos dê o entendimento da palavra e do que ELE quer nos revelar.
Ore pedindo o Espírito Santo: 
"Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vosso fiéis
E acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra
OREMOS:

Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo,
Fazei que apreciemos retamente todas as coisa, segundo o mesmo Espírito,
E gozemos sempre da Sua consolação, por Cristo Senhor Nosso. Amém!"

Peçamos também a Maria que passe a frente de nossas dificuldades e que nos una a DEUS.

CANTEMOS pedindo a Maria:

Apresentação: Meu nome é Alessandro da comunidade Bom Jesus de Novo México, município de Vila Velha.
Palavra: I João 1. 8-10, 2.1-2
Capitulo 1
8. Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
9. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade.
10. Se pensamos não ter pecado, nós o declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós.
Capitulo 2
1. Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.

2. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.

O que é o pecado, segundo o Catecismo da Igreja Católica?
"P.28.3 Definição de pecado

§1849 A definição do pecado
O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna".

§1850 O pecado é ofensa a Deus: "Pequei contra ti, contra ti somente; pratiquei o que é mau aos teus olhos" (Sl 51,6). O pecado ergue-se contra o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações. Como o primeiro pecado, é uma desobediência, uma revolta contra Deus, por vontade de tornar-se "como deuses", conhecendo e determinando o bem e o mal (Gn 3,5). O pecado é, portanto, "amor de si mesmo até o desprezo de Deus". Por essa exaltação orgulhosa de si, o pecado é diametralmente contrário à obediência de Jesus, que realiza a salvação."

Amados de Deus o pecado nos suja e nos mancha, e quem se vangloria com o nosso pecado é só o "encardido", como dizia o saudoso Padre Leo.
Isto porque, Deus apesar dos nosso pecados nos ama da mesma forma, e porque nos ama Ele se entristece quando estamos em PECADO.
Quando nos decidimos por andar com Deus, passamos por três fases de libertação do Pecado, e todas ela se inicia com o PERDÃO:
1º Perdão a nós mesmos: o inimigo de Deus nos acusa dos pecados, e sopra em nossos ouvidos que não existe salvação para nós! Mais creia amado! O amor de Deus é muito maior que os nossos pecados, por isso, VOCÊ NASCEU PARA DAR CERTO!
2º Perdão a quem nós cometemos o pecado: Devemos pedir perdão às pessoas as quais direcionamos os nossos pecados, o pedido de perdão no liberta ao amor incondicional de Deus!
3º Perdão a Deus: Em um gesto de contrição devemos pedir a perdão a Deus por nossos pecados. E os Sacerdotes são os representantes de Deus que nos podem libertar dos pecados, por isso, devemos nos confessar sempre que nós pecamos!

Oremos:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro. (3 vezes) 


Amado ou amada VOCÊ é LIVRE da sombra do PECADO, pois o supremo AMOR morreu numa CRUZ para que VOCÊ tivesse vida e vida em ABUNDÂNCIA. O nome do SUPREMO AMOR É JESUS!



 




quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O que é o EJC?

O QUE É O EJC ?


O encontro de jovens com Cristo (EJC) é o ponto de partida para a formação de uma comunidade de jovens voltada para o exercício de uma vida cristã. É o primeiro anúncio ao jovem de que Jesus Cristo é o Salvador. É o instrumento através do qual o jovem deve adquirir, lentamente, o sentimento de que:

- A sociedade precisa ser salva.


- Ele próprio precisa ser salvo.


- A Fé e a Igreja são os instrumentos dessa salvação.


- O Cristo e a Doutrina são o caminho para alcançar essa salvação.

O EJC tem como motivação única levar Cristo aos jovens, dando a eles oportunidade de verem e sentirem o mundo sob o prisma do amor de Deus.

O Encontro de Jovens com Cristo não se resume nas atividades de três dias, pois o importante é o jovem querer viver e agir como Jesus propôs aos seus seguidores. O EJC é uma atividade cuja dinâmica se inicia meses antes do Encontro e se estende, através do Pós-Encontro, até o engajamento total do jovem em uma comunidade cristã:

“A Igreja evangelizadora faz um veemente apelo para que os jovens nela busquem o lugar de sua comunhão com Deus e os homens, a fim de construir A CIVILIZAÇÃO DO AMOR e edificar a paz na justiça.” (Puebla, 1979)

PROPÓSITO DO EJC

O EJC é um Serviço de Igreja que tem em vista levar Cristo aos jovens, levando a eles uma mensagem de esperança em si próprios, no próximo e em Deus.

O Encontro de Jovens com Cristo deve ser instrumento da Igreja para a salvação dos jovens. É ferramenta de evangelização. É alavanca de conversão.

Através do EJC o jovem deve se descobrir como pessoa, como tendo valor, consciência e liberdade.

Através do EJC o jovem deve descobrir o mundo que está ao seu redor, com seus graves defeitos e sua imensa beleza. E, descobrindo o mundo, encontrar o próximo e com ele conviver, ajudando-o e nele se apoiando. Através do EJC o jovem deve compreender a necessidade de valores absolutos e de um Ser Supremo que está por trás desses valores. E, assim compreendendo, encontrar Cristo e, através Dele, ver e alcançar a Deus. É o encontro da juventude com a Fé e a Igreja de Cristo. Essa compreensão da natureza e das conseqüências do EJC é o caminho através do qual os propósitos do EJC podem ser estabelecidos. Como instrumento da Igreja, o EJC tem uma missão evangelizadora. Como forma de propiciar o encontro do jovem consigo mesmo, com o próximo e com Deus, o EJC tem uma missão de conversão.


O que significa evangelizar? Evangelizar é o conjunto de ações que leva alguém à conversão, através do Evangelho. A Evangelização visa a mudança do jovem, através do anúncio da Palavra e da Figura de Jesus Cristo. Visa a fazer com que ele conheça, ame e, portanto, encarne Jesus e suas exigências na própria vida.


Contribuição: ejc-anatolia.blogspot.com
 
DEUS NOS CHAMA A CADA DIA A SERMOS SANTOS:
SANTOS DE CALÇA JEANS!


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Momentos Importantes

Jornada Mundial da Juventude

Um convite, milhões de respostas

Roma, 1984. Mais de 300 mil jovens do mundo inteiro responderam a um convite. O anfitrião os havia chamado para o “Jubileu Internacional da Juventude”, no Domingo de Ramos. A celebração começou com a Via-Sacra no Coliseu seguida da Missa na Praça de São Pedro.

O evento teve uma acolhida impressionante e, nas vésperas do Domingo de Ramos, o anfitrião polonês, Karol Wojtyla, disse aos jovens: “Que espetáculo tão magnífico ofereceis, vistos desde este palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pelos valores?” Com essas palavras, o Papa João Paulo II entregou ao mundo um símbolo: uma grande cruz de madeira, que se chamaria mais tarde a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”. Era o início de uma grande jornada...

O ano da Juventude

As Nações Unidas declararam o ano de 1985 como “Ano Internacional da Juventude”. Ficou claro em Roma que deveria haver outro encontro dos jovens do mundo todo com o Papa. O tempo foi curto e trabalhou-se intensamente. Dessa vez, mais de 250 mil jovens responderam ao convite do Papa, comparecendo em Roma no Domingo de Ramos.

Uma semana depois do encontro com os jovens, o Papa anunciou que as Jornadas Mundiais da Juventude passariam a realizar-se periodicamente. Assim disse em sua mensagem pascal de 7 de abril: “No domingo passado, encontrei centenas de milhares de jovens, e a imagem festiva de seu entusiasmo ficou profundamente gravada na minha alma. Meu desejo de repetir essa experiência maravilhosa nos anos vindouros, e de criar dessa forma um encontro internacional da juventude no Domingo de Ramos, corresponde à minha convicção de que os jovens estão diante de uma missão cada vez mais difícil e fascinante: a de mudar os mecanismos fundamentais que fomentam o egoísmo e a opressão nas relações entre os Estados e de assentar novas estruturas orientadas à verdade, à solidariedade e à paz”.

Lembrando que nesta ultima Jornada Mundial da Juentude, em Madrid na Espanha, a cidade do RIO DE JANEIRO foi confirmada como a Próxima sede da JMJ 

Fonte: http://www.comunidadefilhosdemaria.com/

Assunção de Nossa Senhora

15 de Agosto

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

No dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal.

Dia 8 de dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.

Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz parte da piedade popular do Catolicismo tradicional.

Esta é também a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.

Na sua Assunção, Maria diz-nos agora: Olhai: a minha vida era dom de mim mesma. E agora esta vida perdida, de entrega e serviço, alcança a verdadeira vida: a vida eterna, a vida plena, a vida repleta de sol, circundada pela luz de Deus.

A vida não se conquista, tomando-a para si, mas oferecendo-a e multiplicando-a, pelos outros.

É necessário dizer não à cultura amplamente dominante da morte, que se manifesta, por exemplo, na droga, na fuga do real para o ilusório, para uma felicidade falsa, que se expressa na mentira, no engano, na injustiça, no desprezo do próximo e dos que mais sofrem; que se exprime numa sexualidade que se torna puro divertimento, sem responsabilidade.

A esta promessa de aparente felicidade, a esta pompa de uma vida aparente, que na realidade é apenas instrumento de morte, a esta anticultura dizemos não, para cultivar a cultura da vida.

A Assunção da Virgem Maria representa a fé da Igreja na obra da redenção. Entre as formas de redenção a Igreja reconhece uma forma radical de redenção: Unida ao Filho na vida e na morte, a Igreja sabe que Maria foi associada à glória do Filho Ressuscitado.

A Assunção é a Páscoa de Maria. Criatura da nossa raça e condição, Mãe da Igreja, a Igreja olha para Maria como figura do seu futuro e da sua pátria.

Só Deus pode dar uma recompensa justa aos serviços prestados aqui na terra; só ele pode tirar toda dor, enxugar todas as lágrimas, encher nossa vida de alegria.

A festa da Assunção de Maria nos faz crer que a vocação da humanidade é chegar à plena realização e à vitória definitiva sobre todas as mortes.

Celebrando a Assunção da Virgem Maria aos Céus, o Senhor renova em nós a aliança e nos dá um novo sentido para a nossa vida.

A Assunção de Maria valoriza muito o nosso corpo, templo do Espírito Santo, como manifestação de todo o nosso ser, aos olhos dos outros.

Fonte: www.parsantacruz.org.br

Dia da Assunção de Nossa Senhora15 de Agosto

Assunção de Nossa Senhora

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação, e sendo a Igreja, assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormício" (= passagem para a outra vida), até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora aos Céus", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus a ascendeu aos Céus e, já tinha sofrido com as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

Portanto a Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada na Igreja Triunfante como Nossa Senhora, Mãe e Onipotência Suplicante assunta aos Céus!

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

Momento importantes para a Igreja Católica merecem ser celebrados como uma GRANDE FESTA!

HOJE É DIA DE FESTA de Eliana Ribeiro




sábado, 6 de agosto de 2011

Pregação Sobre o Espírito Santo

Caríssimos, Irmãos e Irmãs em Jesus Cristo!
Que o Senhor abençõe vocês, e paz e bem!

Coloque a mão sobre o seu coração e peça o Batismo do Espírito Santo dizendo: Senhor Jesus, como seus discipulos que permaneceram em cenáculo(fechados em constante oração), eu peço uma porção dobrada do seu Espirito Santo para Mim e minha família! Venha e se manifeste em mim revelando coisas ainda desconhecidas. Amém!

Acompanhe e cante a música: MOVE-TE EM MIM!



Eu me chamo Alessandro e faço parte do Grupo de Oração Bom Jesus em Novo México, que fica no município de Vila Velha!

Venho neste blog refletir sobre o Tema: Recebei o Espírito Santo

Através da Oração o Senhor Deus revelou o seguinte sentimento: O Espírito Santo nos prepara para missão


A palavra que será refletida, está no Evangélio de

João 20. 19-23
"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos."

Palavra da Salvação: Glória a Vós Senhor! 

Reflexão

Contextualizando:
O Evangélio da João é escrito pela 3ª geração de apótolos, que assim como a 1ª e a 2ª geração, ela estava sendo perseguida pelo Império Romano, entretanto, eles não desistiam de Evangelizar.

Aprendizados:
   Os discipulos só permaneceram firmes na fé e na busca por Proclamar o Evangélio porque eles Buscavam as Coisas de Deus, ou seja, Buscavam as coisas do Alto.
   Amados Irmãos e Irmãs: nós somos chamados também a fazer esta experiência dos primeiros Critãos e procurarmos seguir os ensinamentos de Deus!
   Isto porque, a nossa vida não nos pertence e SIM pertence a DEUS!
   Saiba que DEUS NUNCA SE AFASTARÁ DE VOCÊ! Nós é que nos afastamos DELE e neste momento, o nosso coração de enche de sentimentos contrários à vontade do ESPÍRITO SANTO como: medo, preguiça, inveja e falta de perdão!
   No entanto, quando nos deixamos guiar pelo Espírito Santo de Deus somos preenchidos por outros sentimentos como: coragem, humildade, caridade, mansidão e compaixão. Além disso, como foi dito no sentimento da pregação: O Espírito Santo nos prepara para a Missão.
  
   Qual tem sido a sua missão:
  1.    Seu filho ou filha que esta nas drogas?
  2.    Seu marido ou esposa que esta no alcolismo?
  3.    Seu Chefe que é muito intolerante?
  4.    Pregar o evangélio de tolerância, humildade, caridade e paz em uma comunidade confusa e com muitas pessoas soberbas?
   Saiba que não foi por acaso que DEUS te escolheu para realizar esta missão! Ele te AMA MUITO e se te escolheu é porque sabe que VOCÊ dá conta!
   Durante a missão entraremos em contato com várias pessoas com costumes e jeitos diferentes, não é nosso dever JULGA-LAS, mas SIM AMA-LAS, assim como Deus nos AMA!
AMÉM!

Propostas:
   Sejamos amigos de Deus e de Jesus Cristo, aceitando a nossa missão de tornarmos o Evangélio VIVO em nossas VIDAS!

Oração: 
   Coloque a mão em seu coração e fale: Deus altíssimo, Pai de Jesus Cristo! Pela intercessão de JESUS mande a força que vem do ALTO, que é o Espírito Santo! Me auxilie na batalha e não me abandone!
    Eu creio que apesar de serem muitos meus inimigos, eles NADA poderão fazer contra vós!
    Tomai conta da minha família, que eles possam perceber a importância de se viver DEBAIXO DE SUAS ASAS! Amém.

Música: Da Banda DOM: Coração Adorador!




quinta-feira, 9 de junho de 2011

Significado da Morte para os Cristãos

Noites traiçoeiras Padre Marcelo Rossi

   

 Amados e Amadas em Jesus Cristo, Venho através desta mensagem fazer memória de Meu tio Valdir, que faleceu no dia 08/06/2011.
     São nestes momentos que percebemos que a vida é frágil e é controlada, concerteza, por Deus. No entanto, eu sei que ele esta melhor que nós, pois poderá descansar deste caos que os homens e mulheres, criação de Deus, estão fazendo no mundo.
     Mas onde abunda o pecado, super abundará a graça de Deus.  
     Porque se não fosse assim, não haveria motivos para Ele ter se preocupado com a humanidade e enviado Jesus Cristo, seu filho Único, para morrer por nós.
     Para os Cristãos que acreditam na vida Nova oferecida por este mesmo Jesus temos que a morte é um caminho para se chegar ao céu, é verdade que nesta situação a vontade é de culpar alguém, no entanto, Ela esta dentro dos planos de Deus.
     Amados quando ela vier, não devemos ficar questionando a Deus o porque e buscarmos aprender para que aconteceu.

Música de Nelsinho Correia

domingo, 29 de maio de 2011

Mês devotado a Maria Mãe de Jesus Cristo

Significado do Mês de Maio


Fonte: Portal Católico
Para a Igreja
O mês de maio é dedicado às mães. Mas, para a Igreja Católica, a data também é de devoção à Maria, mãe de Jesus Cristo, e considerada, por aquela religião, mãe de todos aqueles que acreditam em sua santidade. A dedicação do mês de maio à Maria nada tem a ver com o fato de que no período se comemora o Dia das Mães.


O que alguns seguimentos da Igreja alegam, é que o mês é dedicado à Maria, porque em 13 de maio de 1917, em Fátima, uma pequena cidade de Portugal, três crianças começaram a ter visões da mãe de Jesus, que a partir daí passou a ser chamada, também, de Nossa Senhora de Fátima.

Quem é Maria?
Segundo a religião Católica, Maria sempre fora uma boa filha e uma mulher que seguia os preceitos de sua religião, o judaísmo. Quando estava noiva do carpinteiro José, Maria foi escolhida por Deus para conceber seu filho, Jesus Cristo, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. De acordo com a Bíblia, Maria ficou grávida por ação do Espírito Santo, antes de se casar, e assim correu o risco de ser apedrejada como era lei naquela época. Além disso, suportou a pobreza, a perseguição a seu filho, e por fim teve de ver Jesus ser condenado e crucificado.

Ensinamentos da Nossa Mãe
Maria, nossa Mãe, é a fonte da nossa alegria. Ninguém aprendeu tão bem como Maria a humildade. Ela era a serva. "Ser serva", significa ser utilizada com alegria para o bem das pessoas. A alegria era à força da Virgem Santíssima.
Só a alegria lhe podia dar a força para se dirigir apressadamente para as colinas da Judéia para fazer um trabalho de serva. Nossa Senhora caminhou pressurosa em direção à montanha e ali permaneceu três meses para fazer o trabalho de criada da sua prima.
Assim também tem de ser conosco. Nós devemos possuir antes de dar. Quem tem a missão de distribuir, deve primeiro crescer no conhecimento de Deus e encher-se desse conhecimento e dessa alegria.

Com quem a Mãe esta?


Como Maria, também nós fazemos tantas coisas todos os dias: coisas pequenas, mas como Ela, com grande amor. Também Jesus quis ficar numa coisa pequena: o pão. Comendo-O a Ele nós estamos vivos. Se O reconhecemos quando se faz pão, O descobriremos também quando está nu, quando expulso e humilhado, quando Ele é alguém em necessidade (como Maria à sua prima Isabel). Ele está faminto não só de pão, mas de amor; está humilhado não só em Si mesmo, mas nos irmãos.

Maria O amou sempre: em Belém e na cruz, no céu e nos sótãos, na igreja e nos hospitais, na família e nas oficinas... Ela ajuda-nos a fazer o mesmo, difundindo a alegria e a esperança, dando amor e ternura, com atos mais do que com palavras, com o coração aberto a todos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

História da RCC - Formação

A Igreja, ao longo de sua história, tem presenciado o surgimento de muitos "despertares" e movimentos de “renovação”. Como observa o conceituado teólogo Heribert Mühlen, em muitos deles “irrompe assim, novamente, a vitalidade pentecostal da Igreja, e isso de um modo nunca previsto”(3).



"século da Igreja", como foi muitas vezes definido o século XX, já se iniciará sob o signo de uma necessidade: o desejo da presença criadora e libertadora do Espírito.
    
Em 9 de maio de 1897, o Papa Leão XIII publicou a Encíclica Divinum Illud Munus, sobre o Espírito Santo, "lamentando que o Espírito Santo fosse pouco conhecido e apreciado, concita o povo a uma devoção ao Espírito". A leitura, os sermões e livros sobre este documento influenciarão muitas pessoas, estimulando também um número importante de estudos sobre o papel do Espírito Santo na Igreja.

Passadas algumas décadas e convocado solenemente no dia 25 de dezembro de 1961, através da Constituição Apostólica Humanae Salutis, a vida da Igreja contemporânea ficará profundamente marcada pelo Concílio Vaticano II (1962-1965).

Tendo também sido qualificado como o Concílio do Espírito Santo, "O Vaticano II foi um verdadeiro Pentecostes como o mesmo João XXIII havia desejado e ardentemente pedido”(9) e, embora a dimensão carismática jamais deixasse de existir na realidade e na consciência eclesial, sobretudo na Lumen Gentium, em seu primeiro capítulo, o Vaticano II nos torna manifesto esta realidade não como algo secundário, mas como fundamental. Segundo este documento a Igreja é intrinsecamente carismática.

A Renovação Carismática Católica, ou o Pentecostalismo Católico, como foi inicialmente conhecida, teve origem com um retiro espiritual realizado nos dias 17-19 de fevereiro de 1967, na Universidade de Duquesne (Pittsburgh, Pensylvania, EUA)


Relato:
Tivemos um Fim de Semana de Estudos nos dias 17-19 de fevereiro. Preparamo-nos para este encontro, lemos os Atos dos Apóstolos e um livrinho intitulado "A Cruz e o Punhal" de autoria de David Wilkerson. Eu fiquei particularmente impressionada pelo conhecimento do poder do Espírito Santo e, pelo vigor e a coragem com que os apóstolos foram capazes de espalhar a Boa Nova, após o Pentecostes. Eu supunha, naturalmente, que o Fim de Semana me seria proveitoso, mas devo admitir que nunca poderia supor que viria a transformar a minha vida!

Beata Elena Guerra - História da RCC



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tempos Liturgicos da Igreja Católica

TEMPOS LITÚRGICOS DA IGREJA
Segue-se uma breve explicação sobre os tempos litúrgicos da Igreja.
Se você deseja maiores informações acesse o site: http://www.acidigital.com/fiestas/ e você encontrará referência de datas e períodos mais detalhados.
BREVE EXPLICAÇÃO DOS TEMPOS LITÚRGICOS DA IGREJA

Tempo do Advento:
Significa momento propício para a chegado de Jesus. Por isso, este tempo completa-se com as celebrações dos quatro Domingos que antecedem o Natal. Com este tempo iniciamos também o Ano Litúrgico, que não segue o mesmo ritmo do Ano civil. Advento, vem da palavra latina «advens», que quer dizer «aquele que vem». Jesus é o salvador da humanidade, preparemo-nos então para a chegada dessa visita muito especial que vem ao encontro de todos os homens para os redimir do pecado e da morte.

Leituras
a) nos domingos
As leituras do Evangelho têm um característica própria: referem-se à vinda do Senhor no fim dos tempos (primeiro domingo), a João Baptista (segundo e terceiro domingos), aos acontecimentos que preparam de perto o nascimento do Senhor (quarto domingo).

As leituras do Antigo Testamento são profecias acerca do Messias e do tempo messiânico, tomadas principalmente do livro de Isaías. As leituras do Apóstolo apresentam exortações e proclamações apropriadas às características deste tempo.

b) nos dias feriais
Apresentam-se duas séries de leituras, uma para se utilizar desde o início até 16 de Dezembro, a outra desde o dia 17 até ao dia 24. Na primeira parte do Advento, temos a leitura do Livro de Isaías distribuída segundo a ordem do Livro [...].

A partir da quinta-feira da segunda semana, começam as leituras do Evangelho que se referem a João Baptista [...].
Na ultima emana antes do Natal do Senhor, apresentam-se os acontecimentos que imediatamente preparam o nascimento do Senhor, tomados do Evangelho de São Mateus (cap. 1) e de São Lucas (cap. 1). Para a primeira leitura, foram seleccionados, tendo em conta o Evangelho do dia, textos de vários livros do Antigo Testamento, entre os quais se encontram alguns vaticínios messiânicos de grande importância. Missal Romano, Preliminares 93s.
Fala o Santo Padre - João Paulo II, Roma, 29 de Novembro de 1998
«Vamos com alegria ao encontro do Senhor»

1. (...) Ao vivermos o Advento, esperamos um evento que se situa na história e ao mesmo tempo a transcende. Como acontece em cada ano, ele verificar-se-á na Noite do Natal do Senhor. À manjedoura de Belém acorrerão os pastores; mais tarde virão os Magos do Oriente. Uns e outros simbolizam, num certo sentido, toda a família humana. A exortação que ecoa na hodierna liturgia: «Vamos com alegria ao encontro do Senhor» difunde-se em todos os países, em todos os continentes, entre todos os povos e nações. A voz da liturgia–ou seja, a voz da Igreja–ecoa em toda a parte e convida todos para o Grande Jubileu.(...)

2. Por isso, o refrão «Vamos com alegria ao encontro do Senhor» é tão apropriado. Nós podemos encontrar Deus, porque Ele veio ao nosso encontro. Fê-lo como o pai da parábola do filho pródigo digo (cf. Lc 15, 11-32), porque é rico em misericórdia, dives in misericordia, e deseja encontrar-nos, de onde quer que venhamos e aonde quer que o nosso caminho nos leve. «Deus vem ao nosso encontro, quer o tenhamos procurado, ignorado, ou até mesmo evitado. Ele é o primeiro a vir ao nosso encontro, com os braços abertos como um pai amoroso e misericordioso. Se Deus é o primeiro a vir ao nosso encontro, poderemos nós voltar-Lhe as costas? Mas não podemos ir sozinhos ao encontro do Pai. Devemos ser acompanhados por quantos pertencem à «família de Deus». (...)

3. No Evangelho de hoje ouvimos o convite do Senhor à «vigilância»: «Portanto, vigiai! Porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor». E imediatamente a seguir: «Por isso, também vós estai preparados. Porque o Filho do Homem virá na hora em que menos esperardes» (Mt 24, 42.44). Na Liturgia ouve-se muitas vezes a exortação a vigiar, sobretudo no período do Advento, tempo de preparação não só para o Natal, mas também para a definitiva e gloriosa vinda de Cristo no fim dos tempos. Por conseguinte, tem um significado tipicamente escatológico e convida o fiel a transcorrer todos os dias e cada momento na presença d' Aquele «que é, que era e que vem» (Ap 1, 4), ao qual pertence o futuro do mundo e do homem. Eis a esperança cristã! Sem esta perspectiva, a nossa existência reduzir-se-ia: a vivermos para a morte (...).
Tempo do Natal:
Tomar a sério Jesus Cristo

Cristo veio para salvar a humanidade. Eis um gesto pleno de amor, dum Deus que ama as suas criaturas! Bem se pode dizer: somos um povo que com Cristo caminha para o Pai.Na Carta Pastoral do Episcopado Português afirma-se que o desafio que nos é proposto é o de tomarmos a sério Jesus Cristo, de nos abandonarmos a Ele como crentes, de O seguirmos como discípulos. E logo adiante vemos como em Jesus Cristo o cristão chega à comunhão trinitária podendo aprofundar a relação salvífica com cada uma das pessoas divinas. Cristo é o caminho para a descoberta de Deus.

Por vezes encontram-se pessoas interessadas pela salvação da sua alma, mas não se interessam pela salvação dos outros. Deus no dom de Seu Filho feito homem dá-nos o exemplo de doação total à humanidade.

No Natal começa a obra redentora de Cristo. A redenção inicia-se quando Cristo pela Encarnação se une a cada homem... quando nasce em Belém e no mistério da noite brilha a luz celestial e se faz ouvir o som melodioso dos Anjos.

A genealogia de Jesus lida nesta missa de Vigília é um claro anúncio de que Deus caminha com o povo, com os homens do Seu tempo, e de todos os tempos no decurso da história... com os homens dos nossos dias. Jesus de facto caminha comigo e contigo, irmão. Nunca o esqueças!

Ao ouvir a resposta de Maria na Anunciação: «Faça-Se segundo tua palavra» (Lc 1, 38) ou a recomendação de Mãe de Jesus em Caná, no início da vida pública de seu Filho: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2, 5), está proposto que a Palavra que se fez vida em Jesus, oriente a vida dos cristãos quando é ouvida, vivida, testemunhada, anunciada. Jesus dá-se à humanidade, Ele que é a Palavra e Maria compreendeu-o e por isso nos fala desta maneira. Jesus, dom do Pai, é a palavra que nos ensina a viver com testemunho e compromisso. Natal, compromisso de acção com a vida toda.

Dizer Natal pode ser simples expressão sem sentido se é visto apenas como conhecimento histórico sem qualquer influência na própria vida. Mas ganha outro valor se queremos imitar a resposta de Maria num gesto de obediência e identificação com o próprio Deus: faça-se; ou um compromisso de acção: fazei.

Muito mais é deixar Cristo orientar o nosso próprio caminho, deixar que Ele se faça caminho... vida da nossa própria vida. As palavras divinas, a Sagrada Escritura que precede e se sucede ao tempo de Jesus deve tornar-se fonte de vida para o homem actual como o foi para as gerações passadas, aquelas que esperavam a vinda do Messias e a geração dos primeiros cristãos. Contemplar Cristo, escutar as Suas palavras.

São as divinas escrituras que nos dão a sublime ciência de Jesus Cristo. A Escritura deve entrar no coração e no espírito de todos os cristãos. A leitura torna-se árida, quando não é acompanhada de oração, não ajuda ao diálogo entre Deus e o homem. Recordemos Santo Ambrósio: «falamos a Deus quando rezamos, a Deus escutamos quando lemos as Suas palavras». A vinda de Cristo ao mundo torna mais necessária a aproximação à Bíblia que no seu todo se lê, estuda e medita como fonte de vida espiritual.

Muitos cristãos estão hoje um pouco exaltados com o desejo de viver rapidamente os momentos de confraternização familiar, na perspectiva de encontrar alguém muito querido, o que é um sentimento nobre, mas de igual modo cada cristão deve experimentar a ânsia e o grande desejo de acolher Cristo como amigo e irmão no âmbito da vida espiritual.

De facto não se pode esquecer que é Cristo, nascido em Belém que vem dar sentido ao Natal cristão. Ele vem dar-nos novo alento para uma familiaridade cada vez mais íntima com Deus e com a Bíblia. Contemplando a Cristo fazêmo-lo na perspectiva do Pai que está nos céus, que O enviou, a Quem Ele retornou (Jo 16, 28).
In revista Celebração Litúrgica

Tempo Comum:
Este tempo não se reveste de qualquer celebração especial como os outros tempos litúrgicos. Porém, é um tempo muito importante para os cristãos, serve de modo especial para escutar a Palavra de Jesus, ver os seus milagres e ver como decorre a sua acção em favor do Reino de Deus. Numa palavra diremos que é fundamentalmente neste tempo que os cristãos são chamados a seguirem o mestre, à maneira das multidões que corriam atrás de Jesus para o escutarem e saborearem a sua doçura contagiante.

Neste tempo, todos são chamados a dar testemunho de Jesus com a sua vivência diária e concreta, para que se mostre de facto que o projecto da salvação continua na história através das atitudes, das palavras e dos gestos de todos aqueles que confessam a sua fé em Jesus cristo.
Fala o Santo Padre - João Paulo II, Roma, 17 de Janeiro de 1999
Jesus é o nosso Redentor!

1. «Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo!» (Jo 1, 29). O testemunho de João Baptista continua a ecoar ainda hoje, à distância de quase dois mil anos dos acontecimentos narrados no Evangelho: o Precursor indica em Jesus de Nazaré o Messias esperado e convida-nos a todos a renovar e a aprofundar a nossa fé n'Ele.

2. Jesus é o nosso Redentor! A Sua missão salvífica, solenemente proclamada no momento do Baptismo no Jordão, culmina no mistério pascal, quando na cruz Ele, o verdadeiro Cordeiro imolado por nós, liberta e redime o homem, cada homem, do mal e da morte.

3. Na liturgia eucarística é reproposto o grande anúncio do Baptista. Antes da Comunhão, o Celebrante apresenta à adoração dos fiéis a Hóstia consagrada, dizendo: «Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo». Daqui a pouco também nós, ao participar no Banquete eucarístico, receberemos o verdadeiro Cordeiro pascal sacrificado para a salvação da humanidade inteira.(...)

4. Para realizar as empenhativas acções missionárias que o Senhor vos pede, é necessário estar conscientes da pessoal vocação à santidade de cada baptizado. O Apóstolo Paulo, no início da Carta aos Coríntios, recorda que, santificados em Jesus Cristo, somos «chamados a ser santos, juntamente com todos os que invocam em todo o lugar o nome de nosso Senhor» (1 Cor 1, 2).

Somos chamados a viver o Evangelho com fidelidade total. Só assim compartilhamos deveras com as outras comunidades espalhadas pelo mundo a mesma fé em Cristo, os mesmos sacramentos e a universal vocação ao Amor.
S. Paulo dirige-se aos cristãos de Corinto com as seguintes palavras: «Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo» (1 Cor 1, 3). (...)
Tempo da Quaresma:
Eis o tempo de preparação para a Páscoa, o acontecimento central da fé cristã, da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Opinião:

Hugo de Azevedo
Da terra surgimos, à terra voltaremos, e da terra ressurgiremos. A lembrança da nossa condição terrena é decisiva para nos entendermos. Não somos anjos nem simples bichos. Somos seres complexos, que nunca se compreenderão totalmente até se verem à luz divina.

Nascemos da terra, porque não somos apenas terra; somos homens. À terra desceremos, porque não somos puros espíritos, mas compostos de espírito e matéria. A ela pertencemos e pertenceremos sempre. A alma humana suspira por Deus e pela sua carne simultaneamente.Cristo, verdadeiro Homem, como todo o homem, gosta de ser o que é, e de permanecer Homem para todo o sempre, e connosco, pois sem os outros não seríamos verdadeiramente humanos. Quer-nos divina e humanamente conSigo. Deu a vida por nós, mas também por Ele mesmo, pela Sua própria felicidade humana, pois o Seu amor a torna inseparável da nossa. E por isso nos quer recuperar a todos em corpo e alma, para a eternidade.

A Igreja ensina-nos a rezar: «Conservai-me sempre fiel aos Vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós» (Oração para o sacerdote antes da Comunhão). Só a nós nos devemos temer. Quem O teme a

Ele «não é perfeito na caridade» (2 Jo 4, 19). Só havemos de temer a nossa soberba. Só ela nos separa de Deus. Sendo humildes, contritos, nem os maiores pecados têm força para nos afastar definitivamente do Seu Amor. O inferno não se destina aos pecadores, mas aos soberbos. O céu não se destina aos perfeitos, mas aos humildes. Por um simples acto, sincero, de humildade, o ladrão conquistou a santidade. Por um simples acto de soberba — non serviam! — foram condenados os anjos rebeldes.Tão importante é a humildade sincera, que Nosso Senhor nos ofereceu o Sacramento da humildade e da sinceridade, o Sacramento da Penitência, da Reconciliação. Vamos por ele. Neste Ano Jubilar suscitemos em todos maior amor à Confissão frequente, regular, condição de alcançarmos repetidamente o dom da indulgência.

Já reparamos que o que a Santa Igreja espera com esse dom é que sejamos santos? E os verdadeiro santos não são os perfeitos, mas os que amam, e por isso não se cansam de pedir desculpa até pelo bem que fazem, tão pouco, tão desproporcionado ao amor de Deus! «Aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama» (Lc 7, 47). Quem ama pede muitas vezes perdão.O dom da indulgência plenária só é concedido a quem se dispõe sinceramente a afastar-se de qualquer ofensa a Deus, grande ou pequena. Nesse momento somos santos. Talvez daí a pouco fraquejemos... Pois voltemos à santidade imediatamente.

Não mitifiquemos a perfeição cristã como um estado fixo de todas as virtudes, ou da caridade, em suma. Essa santidade só existe no Céu. Vamos de santidade em santidade, de amor em amor, no meio e apesar dos tropeços. Ser santo é levantar-se até Deus cada vez mais depressa. É o hábito de recomeçar.Lembra-te de que és pó e não desanimarás. Dizia Chesterton que os anjos rebeldes caíram por força da gravidade: tomaram-se tão a sério, tornaram-se tão «graves», que foram direitos ao abismo da perdição. Lembra-te de que és pó, e rir-te-ás da tua soberba; não terás dificuldade em reconhecer que és nada e menos que nada; e não estranharás que o pó te chame constantemente. Mas Deus chama-te ainda com mais força. Recomeça, e sempre que o fizeres, serás santo.

Tempo Pascal:
Semana Santa, Semana Maior ou Santa Semana?

Todos os anos, entre 15 de Março e 18 de Abril, tem início um período de sete dias que, no Calendário litúrgico cristão, se chama Semana Santa, ou também, em linguagem popular, Semana Maior ou Santa Semana. É a última da Quaresma, aquela que prepara a celebração da Páscoa, solenidade das solenidades cristãs, ou, para o dizer com mais precisão, aquela que introduz no "sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor, ponto culminante de todo o ano litúrgico".

Porquê Semana Santa, Santa Semana ou Semana Maior? Porque durante esses sete dias têm lugar as celebrações litúrgicas dos acontecimentos que transmitiram grandeza e santidade à semana, e fizeram dela um tempo sacramental, o tempo novo da ressurreição de Jesus.

Esses acontecimentos históricos começaram pela entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, continuaram na sua última Ceia com os discípulos seguida da agonia e prisão no jardim das Oliveiras prosseguiram no seu interrogatório na sala do Sinédrio, enquanto Pedro, no pátio exterior, O negava por três vezes, prolongaram-se diante de Anás, Herodes e Pôncio Pilatos, atingiram o seu ponto culminante na cruz, tiveram um momento de repouso na sepultura e terminaram na ressurreição.

A liturgia desses dias torna agora presentes, em símbolos, esses fatos históricos. Vamos percorrê-la.

Domingo de Ramos
O mais característico deste domingo é a comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém e a solene proclamação da Paixão.

A procissão dos Ramos teve a sua origem na liturgia de Jerusalém. As comunidades cristãs de todo o mundo receberam e apreciaram sempre muito esta procissão oriental, e através dela continuam ainda hoje a fase a sua profissão de fé na cruz e na morte de Cristo, afirmando que elas são, afinal, uma vitória, e que Jesus é o Senhor soberano da vida. Ela é também expressão da esperança cristã, porque os filhos da Igreja sabem que estão a caminho da Jerusalém do alto, cujas portas lhes foram abertas pelo Senhor Jesus Cristo no dia da sua Ascensão.

A proclamação do Evangelho da Paixão faz-se a partir do texto do "evangelista do ano", que, em 2000, é São Marcos. Esta leitura soleníssima, feita por três leitores, tem no seu centro a cruz de Cristo, para que ela domine toda a Semana Santa, toda a vida da Igreja, toda a vida do cristão. É preciso ter comungado da cruz para participar da vida do Redentor.

Quinta-feira Santa
Quinta-feira Santa é o último dia da Quaresma e, ao mesmo tempo, o princípio do Tríduo pascal. Para o povo cristão esta é, certamente, a quinta-feira mais importante do ano, por ser o dia em que Jesus, na Ceia de despedida antes da sua morte, instituiu a Eucaristia, realizou com a maior simplicidade o serviço humilde de lavar os pés aos seus apóstolos, e deles fez anunciadores da sua Palavra, celebrantes dos seus Sacramentos e mediadores da sua Salvação. A eucaristia contém todo o dinamismo da Páscoa. Cristo quis celebrá-la antes de ir para a cruz para que os seus fiéis nunca esquecessem que é a ela que eles devem ir buscar a força para O seguir, levando a sua própria cruz, com a mesma liberdade interior, ainda que regada com lágrimas, com que Ele próprio levou a sua.

Com a Missa da Ceia tem início o Tríduo pascal, pelo que, do ponto de vista litúrgico, esta Quinta-feira faz um todo com a Sexta-feira que se lhe segue, constituindo com ela o primeiro dia do Tríduo. E porque na Sexta-feira Santa não se celebra a Eucaristia, na Quinta-feira consagra-se o pão eucarístico para a comunhão dos dois dias.

Sexta-feira Santa
A Sexta-feira Santa é o primeiro dia do Tríduo pascal: "Falemos agora do sacratíssimo Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, no qual o primeiro dia simboliza a cruz, e os outros dois a sepultura e a ressurreição" (S. Agostinho)

A primeira forma de comemorar a paixão do Senhor foi o jejum pascal de dois dias. Hoje, só a Sexta-feira é dia de jejum, embora a Igreja sugira que, segundo as circunstâncias, ele se guarde também no Sábado Santo, até à Vigília pascal.

A última reforma fez da Sexta-feira Santa o que ela já fora em séculos passados: dia da mais impressionante leitura da Paixão, seguida da Oração universal, feita com solenidade excepcional, com a preocupação de não esquecer ninguém, porque a salvação realizada pelo sangue redentor deve atingir os confins da terra; em seguida apresenta-se a Santa Cruz à veneração da assembleia; depois vem a comunhão do Corpo de Cristo.

Mais do que as humilhações da Paixão, o que se põe em relevo nesta celebração é a glória da Cruz. Isso transparece muito bem nos hinos de aclamação: "Adoramos, Senhor, a vossa Cruz, louvamos e glorificamos a vossa ressurreição: pela árvore da Cruz veio a alegria ao mundo inteiro"; "Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade de nós". Com efeito, a Sexta-feira Santa não é um dia de luto, mas um dia consagrado á contemplação e adoração da Cruz de Cristo, fonte da nossa salvação.

Sábado Santo
No Sábado Santo celebra-se apenas a Liturgia das Horas. Mais nada. Nem a Eucaristia, nem a Liturgia da Palavra. É o dia do grande silêncio, em memória de Cristo no túmulo. Mas nós sabemos que Ele já lá não está, pois dizemos no Símbolo dos Apóstolos: "Creio em Jesus Cristo, nosso Senhor... que desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus", artigo da fé que exprime a grandeza da sua vitória. Nada nem ninguém fica de fora do seu gesto salvador. E da mansão dos mortos subiu ao Céu: "Aquele que desceu é precisamente o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, a fim de encher o universo" (Ef 4,10). E assim termina a Semana Santa. A Vigília pascal já não lhe pertence.

O Tempo Pascal, começa, efectivamente, com a Vigília Pascal e vai até à celebração do Pentecostes (50 dias após o acontecimento da Páscoa).

A Páscoa, é uma festa da Alegria. Olhando para a Cruz, com a luz da fé, descobrimos um Deus fraco, humilde, pobre, entregue por Amor para tudo salvar; e apercebemo-nos que o caminho da Salvação é o da aceitação tranquila da vontade de Deus a respeito de cada um. O cenário onde Deus e o homem se encontram, continuará a ser o do mundo, dominado pelas forças vencidas do mal, mas terrivelmente opressoras.

Deus continua a ser ultrajado de todos os modos, e o homem vai-se arrastando sob as cruzes impiedosas do mal, com que o oprimem.
Mas, se a pessoa souber olhar para a Cruz de Cristo e caminhar com Ele nas sendas da vida, viverá na certeza de alcançar a meta da Salvação.  E a cruz da vida, iluminada pelo Espírito do Ressuscitado, será levada com paz e serenidade, até que, para cada um chegue a "hora" da consumação. 
Com Cristo, nem na vida nem na morte, a tristeza será a canção do homem. Com ele, todo o tempo e todas as coisas se transformarão no hino da Alegria dos filhos amados do Pai, peregrinos na história, apesar de ainda dominada pelo mal.

E as lágrimas da pessoa sofredora serão notas da gloriosa sinfonia do Amor que, iniciada no tempo, se prolongará na eternidade. Em todos os momentos e circunstâncias da vida, o cristão, contemplando a Cruz Gloriosa do Senhor, reza sempre imperturbável: Vitória! Aleluia!

A Semana Santa na vida de Igreja
A Igreja nasceu na Páscoa de Jesus Cristo.

Na cruz, o Senhor «entregou o seu Espírito» à Igreja nascente. Foi a primeira efusão do Espírito Santo. Na manhã de Páscoa, Cristo apareceu vivo e ressuscitado, os discípulos e as santas mulheres são as testemunhas da sua presença no mundo. A Páscoa torna-se o centro da vida e da fé dos cristãos. Cristo ressuscitou, Aleluia!

A missão da Igreja consiste em testemunhar a nova criação que Deus iniciou no mundo, ressuscitando Jesus Cristo. A Igreja vive e celebra a Páscoa como sacramento de Deus, ou seja, a Páscoa é o sinal e o instrumento da nossa salvação. Cada domingo os cristãos celebram com alegria a Páscoa do Senhor, entretanto a Igreja, desde o século II celebra com grande solenidade a Páscoa «o dia do Senhor» preparando-a com a Quaresma e Semana Santa.

Esta Semana, também conhecida por Semana Maior, é o tempo de retiro espiritual de toda a Igreja, que começa no domingo de Ramos e termina na quinta feira santa com a Missa Crismal. Na tarde deste dia, com a Missa da Ceia do Senhor, inicia-se o Tríduo Pascal que termina na noite de sábado com a Vigília pascal. Esta Vigília desdobra-se na alegria do domingo da Ressurreição e continua nos cinquenta dias até ao Pentecostes sagrado, sendo este tempo considerado como um único domingo.

As celebrações do Tríduo Pascal devem ser bem preparadas não podem ser improvisadas. Elas não são espectáculos para comover e chorar, nem reuniões catequéticas, nem comemorações do que ocorreu há dois mil anos. Cada celebração é um memorial do Senhor, actualiza permanentemente a Páscoa do Senhor nos sinais litúrgicos, a eficácia da redenção atinge-nos. O cristão por seu lado, compromete-se na construção do Reino de Deus.

O Tríduo Pascal
Desde o séc. IV, encontramos na Igreja, o Tríduo Pascal já bem organizado, embora só no séc. VII comece com a Ceia do Senhor na tarde de quinta feira santa. A comunidade cristã tem o direito e o dever de celebrar estes dias com a maior dignidade, pois eles são centrais na liturgia de todo o ano. Todos eles têm carácter comunitário.

O ministério da pregação não deve tornar as cerimónias demasiado longas, até porque a liturgia fala por si, mas a homilia é sempre útil à comunidade para ajudá-la a assimilar na sua vida os mistérios que se celebram.
Quinta feira santa – na manhã deste dia celebrava-se a reconciliação dos penitentes e terminava a Quaresma. Mais tarde, juntou-se a missa crismal, na qual o Bispo com o Presbitério consagram o santo crisma e os óleos para os catecúmenos e enfermos.

Na missa vespertina tem início o Tríduo e a celebração da Páscoa do Senhor. Nesta noite Jesus Cristo inaugurou a sua Páscoa, a da aliança nova, instituindo a Eucaristia e o sacerdócio e ordenando o mandato do amor.
Sexta-feira santa – Neste dia não se celebra a Missa, a liturgia vespertina celebra a morte do Senhor. A cruz é adorada. Para além do sofrimento e da morte, ela é ao mesmo tempo vitoriosa e resplandecente. A liturgia é muito expressiva e cheia de grande dignidade: liturgia da Palavra com a leitura da paixão segundo o evangelista São João que esteve junto à cruz com Maria, mãe de Jesus; oração universal; adoração da cruz; comunhão e despedida em silêncio.

As procissões, vias-sacras e sermões, tão do gosto popular, devem ser actos que não perdem de vista o mistério pascal. Não é litúrgico centrar-se apenas no aspecto da morte, nem também celebrar só a ressurreição esquecendo a passagem pela morte. A adoração da Cruz é o primeiro ato do mistério pascal. A cor litúrgica é o vermelho, a cor dos mártires, e não o roxo próprio da Quaresma.

Jesus Cristo, como Sumo Sacerdote, entrega-se voluntariamente à morte pela salvação da humanidade. É o primeiro mártir.

A Vigília Pascal - Desde o séc. III que a festa da ressurreição foi precedida de uma vigília durante toda a noite. Pouco a pouco esta celebração foi enriquecida, pois, segundo S. Agostinho, bispo do séc. V, ela é a «Mãe de todas as vigílias». Após a bênção do fogo novo acende-se o círio Pascal, símbolo de Cristo ressuscitado e da nova vida que brota da Páscoa que culmina com o pregão pascal do Exulta. Segue-se a liturgia da Palavra na qual se proclama a história da salvação, com o cântico do Aleluia a preceder o evangelho da Ressurreição.

A liturgia batismal, com batismos e renovação das promessas do batismo, é o sinal do renascimento em Cristo e da nossa incorporação no Senhor e na Igreja. A liturgia da Palavra proclama a salvação, os sacramentos do batismo, crisma e eucaristia realizam a salvação.

A liturgia eucarística é o cume de toda a celebração da noite pascal. É o centro de todo o ano, mais importante que o Natal é a quinta feira santa. Com o batismo o catecúmeno emerge com Cristo na sua Páscoa; com o crisma recebe o Espírito Santo que dá a vida e santifica; com a Eucaristia participa no corpo e sangue de Cristo, como memorial da sua morte e ressurreição. Eis a nova Páscoa. Cristo ressuscitado vence a morte e dá-nos a sua vida. A liturgia canta: «Ó morte, serei a tua morte; inferno, serei a tua ruína». A vida é mais forte. O amor supera e vence a morte.

Este é o dia que o Senhor fez, nele tem fundamento a nossa fé, alimenta a nossa esperança, fortifica o nosso amor.