QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Ano Litúrgico B - 2024 - Evangelho de Jesus Cristo SEGUNDO SÃO MARCOS.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Solenidade de todos os Santos


A Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).


Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Ou Santos ou Nada




Todos os santos de Deus, rogai por nós!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dons Carismáticos: Dons de Poder


Dons de Poder

7.       Fé – trata-se de uma fé expectante, ou seja, aquela que leva à confiança e entrega total a Deus. Difere, portanto, da Virtude Teologal da Fé, que significa crer nas verdades reveladas por Deus; difere, ainda, da fé confiante, isto é, aquela que cresce na medida em que vou conhecendo mais a Deus. É a certeza daquilo que ainda não vejo, a certeza da atuação do poder divino. Veja a manifestação do dom carismático da fé na vida do homem leproso em Mt. 8, 1-3.

8.       Cura – é a manifestação do poder e da glória de Deus para restaurar a saúde do homem total. Deus quer o Homem sarado, tal qual fora criado. O pecado, as circunstâncias da vida, os erros de relacionamento, a falta de perdão, o descuido com a saúde, etc, vão desfigurando em nós a imagem e semelhança para com Deus. Pelo dom carismático da Cura, Deus, usando de misericórdia para conosco, vem nos restaurar, a partir da oração de seus servos que, por caridade impõem as mãos sobre aquele irmão que Deus quer seja curado interior ou fisicamente.

9.       Milagres – “o impossível Ele pode realizar.” É a intervenção sobrenatural e inexplicável de Deus em determinada situação, ou seja, algo que seria impossível de acontecer torna-se realidade pela atuação do poder divino. Significa, portanto, a mudança da ordem natural, a partir da oração confiante de um ou mais de seus servos que, com caridade pedem a intervenção sobrenatural de Deus sobre determinada situação e isso ocorre. Veja o dom de milagres sendo manifesto por Jesus na vida de um paralítico em Jo. 5, 6-9.


 E tantos outros dons nos são dados pelo Senhor para bem cumprirmos a missão que nos foi confiada pelo próprio Jesus. É preciso, somente, termos prudência, discernimento, reverência e abertura de coração para os exercermos com toda a dignidade que requerem as coisas de Deus. Lembremos, ainda, do que São Paulo nos ensina acerca de nosso relacionamento com o Espírito Santo: “Não contristeis (entristecei) o Espírito; não resisti ao Espírito; não extingui o Espírito.

Jesus filho de Davi


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Dons Carismáticos: Dons de Inspiração!

Olá amados e amadas em Cristo Jesus! Paz e bem!

Que benção esta sendo esta formação acerca do Dons Carismáticos. Estas postagens sobre os Dons efusos tem por finalidade ajudar o povo de Deus à buscar alimento sólido para a missão de Difundir a cultura de pentecostes.

Além disso, motivar a mim e a você a praticar estes Dons na nossa oração pessoal, orar o terço, realizar novenas e fazer penitencias são importantes para o crescimento da fé, mas as pessoas que acreditam no Espírito Santo e já experimentaram o mover dele em suas vidas podem e devem usufruir da graça destes carismas em sua oração cotidiana. Amém!

Hoje vamos ver os Dons de Inspiração. E como todo Carismático precisa ser intimo do Espírito Santo de Deus vamos convidá-lo cantando: 

Vida Reluz - Vinde Espírito Santo



Dons de Inspiração

 4.      Profecia 

É a palavra divina em transmissão humana para o momento presente. É Deus falando aqui e agora para uma ação instantânea, com o intuito de consolar, exortar e edificar os homens. É, portanto, dirigida a uma pessoa, por exemplo, em sua Oração Pessoal, ou a uma essembléia com sói acontecer em nossos Gruposem Língua Portuguesa) e a proclame à assembléia que entenderá plenamente a mensagem divina. Precisamos ter sempre o discernimento para termos a percepção de qual espírito está nos movendo a profetizar. E acreditem, essa percepção é nítida, tanto para quem proclama, quanto para quem escuta. Veja o que o Apóstolo Paulo nos ensina acerca da Profecia em I Cor. 14, 3. 29-33. de Oração. É transmitida sempre na 1ª pessoa do singular, tendo em vista que é Deus mesmo falando através do profeta, que, por sua vez, tem livre arbítrio para proclamar ou reter a profecia. Deus não subjuga ninguém. O Homem não perde o controle de suas faculdades no exercício de qualquer carisma. O que profetiza, antes, recebe a inspiração divina em seu coração e em suas faculdades mentais e a proclama para a assembléia, quando for o caso. Atente-se que a profecia é exclusiva para aquele momento e para um determinado povo, grupo, etc, não sendo genérica para qualquer grupo. Pode ser proclamada em linguagem inteligível, ou seja, no idioma da assembléia ( em vernáculo), ou em línguas; neste último caso, será necessária a manifestação de um outro carisma, a Interpretação das Línguas. A profecia quando proclamada em línguas, requer que a mesma pessoa ou outra(s) receba a mesma inspiração só que, agora, em linguagem vernacular (entendível pelos homens e mulheres) 

5.       Línguas – 


Trata-se de uma poderosa oração ou mensagem divina em linguagem não vernacular, ou seja, que não se pode entender com as nossas faculdades; mas com gemidos inefáveis exprimidos pelo Espírito Santo. É o próprio Espírito Santo quem louva, adora, intercede por nós ao Pai e ao Filho, pois não sabemos orar como convém. É sempre controlável e depende diretamente da disponibilidade de nossos aparelhos respiratório e fonador. Isso significa dizer que só iremos orar em línguas se produzirmos algum som e movermos nossa língua, deixando o restante por conta do Espírito Santo. Muitas pessoas pensam que a boca começará a se mover sozinha e a voz sairá independentemente de um comando cerebral e isso, em verdade, não acontece, graças a Deus. É muito bom saber que o próprio Espírito Santo ora em nós com gemidos inexprimíveis; é bom abandonarmos deliberadamente nosso intelecto e nos largarmos nas correntes do Espírito. Damos a matéria-prima (ar, voz, língua) e o Espírito ora poderosamente. Há uma profunda diferença entre orar em línguas (cf. Rm. 8, 26) e o falar em línguas; este último, como já visto no dom da profecia, é uma mensagem profética em linguagem não vernacular, o que necessitará do dom da Interpretação das Línguas. Há, ainda, o cantar em línguas. Ocorre muitas vezes em nossos Grupos de Oração, quando todos estão orando em línguas e alcançam uma harmonia musical, um único tom, tal qual uma orquestra; há ocasiões até em que a assembléia cessa o seu canto e uma ou duas pessoas continuam cantando em línguas por pequeno intervalo de tempo, louvando e adorando o Senhor. Cremos que o maior ensinamento de São Paulo acerca do Dom de Línguas encontra-se na maravilhosa e reveladora passagem de Rm. 8, 26.

6.      Interpretação das Línguas –
Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo , isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.

Para quem deseja aprofundar nestes dons dou a sugestão de dois livros escritos pelo missionário Márcio Mendes da Comunidade Canção Nova:


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dons Carismáticos: Dons de Revelação!

A paz de Jesus, O amor de Maria e O fogo do Espírito Santo estejam com vocês e suas famílias!

Continuaremos a formação sobre os Dons Efusos do Espírito Santo, a partir dos Dons de Revelação. Invoquemos o Espírito Santo para que Ele possa nos instruir, cantando:

Invocamos - Eros Biondini



Após invocarmos a força que vem de Deus é preciso que lhe fale que os dons do Espírito Santo são para usarmos em nossas orações nos grupos de oração e também em nossa oração pessoal, temos que abrir nosso coração à ação do Espírito Santo. Amém!

Vejamos os dons:

Dons de Revelação

1.Palavra de Ciência – é a revelação divina acerca de um fato ou situação ocorridos no passado ou que continuem acontecendo no presente, com o intuito de trazer à tona a ferida, a dor, a falta, a verdade, afim de que haja a liberação da graça e do poder de Deus sobre a situação. É o diagnóstico divino acerca de determinada situação. Veja a revelação divina na vida da Samaritana em Jo. 4, 17-19.


2.Palavra de Sabedoria – é a revelação divina que nos mostra a melhor maneira de agirmos para que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida e sejamos felizes. Dá-nos a direção, indica-nos o que fazer e como fazer para obtermos a melhor solução. É a orientação, o prognóstico divino. Atenção: não é adivinhação ou previsão de futuro. Veja a orientação de Deus para Felipe em At. 8, 26-29.



3.Discernimento dos espíritos – discernir significa distinguir, perceber claramente, ir a fundo. Esse dom nos leva à percepção de qual espírito está movendo uma situação, pessoa, inclusive a nós mesmos. Revela se é o Espírito Santo, o espírito humano ou o espírito do mal que está movendo a situação ou pessoa. É, portanto, o guardião de todos os carismas, na medida em que equilibra as ações e gera maturidade no exercício dos carismas. Veja a percepção de Paulo, mesmo numa situação aparentemente de boa intenção em At. 16, 16-18.

Para quem deseja aprofundar nestes dons dou a sugestão de dois livros escritos pelo missionário Márcio Mendes da Comunidade Canção Nova:





















quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Dons Carismáticos: Formação


Fonte:http://www.rccrj.org.br/2007/11/dons-carismcos-ou-efusos/
Falar de Dons Carismáticos tem tudo a ver com a Igreja; esta é essencialmente carismática desde as suas origens, a começar pelo seu fundador, Jesus Cristo. 
A RCC não traz, portanto, a novidade dos carismas, mas como seu próprio nome sugere, veio renovar esta realidade carismática que se encontrava um tanto “adormecida”, mas nunca apagada no seio da Mãe Igreja. Temos a missão de difundir da cultura de pentecostes nas estruturas da Igreja.


Portanto, nossos Grupos de Oração têm uma responsabilidade: precisam ser autenticamente carismáticos, segundo o mesmo Espírito que opera tudo em todos para o proveito comum (cf. I Cor. 12, 6-7), sem nos esquecermos, contudo, que, os carismas devem nos conduzir sempre a Jesus, centro e Senhor de nossas vidas. Assim, os carismas não giram em torno de si mesmos, ou do Homem, mas facilitam a experiência amorosa com o Senhor dos senhores.
São Paulo nos ensina acerca de nove carismas na I Carta aos Coríntios nos Capítulos de 12 a 14. No entanto, a Igreja reconhece, hoje, mais de trezentos outros carismas que, igualmente, ordenam-se à edificação do Reino de Deus e à missão evangelizadora no mundo. 
Aqui, vamos refletir acerca dos nove Dons Carismáticos elencados pelo Apóstolo Paulo (cf. I Cor. 12, 7-11) e que são os mais utilizados na RCC, em especial em nossos Grupos de Oração. Para fins didáticos, podemos dividi-los em Dons de Revelação, de Inspiração e de Poder.

Move-te em mim (O Espírito de Deus está neste lugar)

domingo, 4 de outubro de 2015

São Francisco de Assis, o santo que desposou a pobreza


Neste dia, fazemos memória a São Francisco de Assis, o mais santo dos italianos, que renunciou toda a riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”
Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.

Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.

Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

Fonte:http://santo.cancaonova.com/

São Francisco de Assis, rogai por nós!