QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Ano Litúrgico B - 2024 - Evangelho de Jesus Cristo SEGUNDO SÃO MARCOS.

domingo, 27 de novembro de 2011

O que é o tempo do advento?

Tempo do Advento - Tempo de espera

Curiosidades: Anos litúrgicos - A, B e C

O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.


Cores litúrgicas

O altar, o tabernáculo, o ambão, a estola e a casula usadas pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor, que varia ao longo do ano litúrgico. Na verdade, a cor usada num certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário litúrgico, fica estabelecida uma determinada cor (a excepção vai para as igrejas que celebram naquele determinado dia o seu santo padroeiro).

Desta forma, concluiu-se que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis:


Branco


- Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas da Virgem Maria, de São João Evangelista (apóstolo) e dos Santos, excepto dos mártires e dos apóstolos. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Sempre é usado em missas festivas.

Vermelho

- Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas de Crisma, celebradas normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires.

Verde


- Usa-se nos domingos normais e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.

Roxo

- Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos Fiéis Defuntos e na celebração da penitência.

Rosa

- O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.

Preto


O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.- Representa o luto da Igreja. Usa-se na celebração do Dia dos Fiéis Defuntos e nas missas dos Fiéis Defuntos.

Cálculo do atual ano litúrgico
A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.

Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.

Exemplo:

1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
2009 é 2+0+0+9 = 11

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Festa de Cristo Rei...

Festa de Cristo Rei


 
Origem

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.

Celebração da Santa Missa

A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. 

Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade 

Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas


não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. 

“Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). 


Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39). Um reino de sacerdotes. Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. 

Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. 

A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor. Leituras: Daniel 7,13-14; Apocalipse 1,5-8; João 18,33-37 Contexto: 1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. 



Objetivo da Liturgia

Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui. 2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa. 3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.
  
Eduardo Rocha Quintella

BANDA VIDA RELUZ - Diante do Rei (Ao Vivo)